BIOLOGIA
SOB OUTRO OLHAR
Caroline Martins da Motta
No estágio atual do ensino brasileiro, a configuração do currículo
escolar dos ensinos médio e fundamental deve ser objeto de intensos debates,
para que a escola possa desempenhar adequadamente seu papel na formação de
cidadãos. Como parte desse processo, a biologia pode ser uma das disciplinas
mais relevantes e merecedoras da atenção dos alunos, ou uma das disciplinas
mais insignificantes e pouco atraentes, dependendo do que for ensinado e como
isso for feito (krasilchik, 2004).
A compreensão do que é Ciência por meio de uma perspectiva enciclopédica,
livresca e fragmentada não reflete sua natureza dinâmica, articulada, histórica
e não neutra, conforme é colocada atualmente (Brasil, 1998). Por isso, qualquer
curso deve incluir uma diversidade de modalidades didáticas, pois cada situação
exige uma solução própria; além do que, a variação das atividades pode atrair e
interessar os alunos, atendendo às diferenças individuais (krasilchik, 2004).
Nesse contexto, as aulas de laboratório têm um lugar insubstituível nas
disciplinas de Ciências (ensino fundamental) e Biologia (ensino médio), pois
desempenham funções únicas: permitem que os alunos tenham contato direto com os
fenômenos, manipulando materiais e equipamentos e observando organismos. Além
disso, despertam e mantêm o interesse dos alunos; envolvem os estudantes em
investigações científicas; desenvolvem a capacidade de resolver problemas e a
compreender conceitos básicos (Krasilchik, 2004).
Desse modo, o desenvolvimento de aulas práticas torna-se essencial, uma
vez que proporcionam aos alunos a interação teoria-prática, pois um estudo
exclusivamente livresco, deixa enorme lacuna na sua formação. Proporcionar
aulas práticas de Biologia aos alunos de ensino médio das escolas públicas
seria de extrema importância para o aprendizado do aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SONCINI, M. I. & CASTILHO Jr. M. Biologia. 2ª ed. São Paulo:
Cortez, 1988.
SILVA Jr.
C. & SASSON S.
Biologia 03 , 4ª ed.
Saraiva, 1997.
CAVALCANTI,
K. Uma chance para mata. Revista Terra. Outubro
de 2003.
CARVALHO, A. M.
P. e GIL PÉRES, D. Formação de
professores de Ciências: tendências e inovações.
São Paulo: Cortez, 1993.
Postado por: E.M.S.Neves
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