A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Aline Ferreira da Costa de Farias
Lucinéia Conceição Braga Cegóvia


O direito a educação é direito de toda criança, adolescente ou adulto, independente de qualquer dificuldade que ele tiver. Se consultarmos a constituição veremos que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. E a educação inclusiva parte dessa intenção, que cada um possa procurar a plenitude do seu existir, para participar ativamente na construção de sua vida pessoal, tendo uma existência feliz e de qualidade (WERNECK, 1999).
A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade (MEC, 1999).
O acesso das pessoas com deficiência ao ensino formal é garantido pela legislação penal, artigo 8º, da lei nº 7.853/89, prevê como crime condutas que frustram, sem justa causa, sendo assim, a exclusão é crime. Dessa forma os avanços da educação especial no Brasil parecem ter sido marcados pós-movimento da sociedade inclusiva (TULIMOSCHI, 2006).
Não há dúvidas que a implementação da Educação Inclusiva no sistema educacional brasileiro não é uma tarefa simples. Trata-se de um enorme desafio para o professor garantir o aprendizado de alunos com deficiências ou grandes dificuldades cognitivas, psicomotores e sensoriais e psicológicas, diversas dos demais alunos, no contexto das atividades rotineiras e do planejamento para a turma com um todo (GLAT & FERREIRA, 2003), mais é o modo mais eficaz para construção de solidariedade entre crianças com necessidades educacionais especiais e seus colegas.
Segundo MENDES (2003), o processo de inclusão depende de investimentos nas instituições de ensino de forma que as mesmas estejam adaptadas fisicamente para acolher todos os alunos, o que se torna difícil e muitas vezes implementá-la de forma satisfatória nas redes de ensino, onde o desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança e capaz de bem sucedidamente educar todas as crianças, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas encontram muitos obstáculos e dificuldades, mesmo  que o estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de modificar atitudes
discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva.
            Ainda existe uma resistência por parte das escolas, em concretizar essa inclusão, suas desculpas variam entre não ter profissionais especializados, salas adequadas ou acessos dentro das escolas, exemplo para os cadeirantes, entre outras.
Dessa forma, a educação é crucial no crescimento da pessoa, seja ela de caráter complementar ou suplementar à formação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, considerando as suas necessidades específicas  promovem o acesso, participação e interação nas atividades escolares no ensino regular.
Já foram muitos os desafios pela Educação Especial, mais ainda há e muitos obstáculos a ser vencidos, pois mesmo nos nossos dias atuais ainda permanecemos, com elevados índices de pessoas com necessidades especiais fora da escola convencional ou tradicional ou mesmo em escolas especiais. Nas próprias escolas ainda nos deparamos com a exclusão.
Muito ainda têm para ser feito, o preconceito e a discriminação, resultado da falta de informação e solidariedade com os seres humanos ainda se encontra inserida em muitas sociedades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GLAT, R. & FERREIRA, J. 2003. Panorama Nacional da Educação Inclusiva no Brasil. Disponível em: http://www.bancomundial.org.br Acessado em 10 novembro de 2011.

MEC - Ministério da Educação e do Desporto. 1994. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília

MENDES, E. G. 2003.  Concepções atuais sobre Educação Inclusiva e suas implicações políticas e pedagógicas. In: MAQUERZINE, M. C.; ALMEIDA, M. A; & TANAKA, D. O. (Orgs.): Educação Especial: políticas e concepções sobre deficiência. Londrina: EDUEL, p. 25-41.

TULIMOSCHI, M. E. G. F. A Contextualização Histórica da Educação Especial no Brasil. São Paulo, 2006.

WERNECK, Claudia. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu todo? Rio de Janeiro: WVA, 1999.

Postado por: E.M.S. Neves

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