A IMPÔRTANCIA DE ESTIMULAR A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

FRANÇA, Márcia Marcelino de Araújo, FERREIRA, Ana Paula Martine.

                        Nós professores da educação infantil temos um grande papel em nossa mãos: despertar nossos alunos para leitura. Sabemos que não será tarefa fácil.
                       A leitura de livros em nosso país ainda é muito pouca. Tem pessoa que, ao longo de sua vida, nunca leu um livro, ou por não ter oportunidade de enfrentar uma escola ou porque nunca se interessou ou ainda nunca foi estimulado para tal.
                        A família tem grande influência na vida de seu filho, na questão da leitura. Sabemos que os pais que leem para seu filho estão estimulando para a leitura, por exemplo, quando os pais pegam um livro para ler, seu filho mesmo não sabendo ler, imediatamente busca algo para ler também, ou pelo menos para folhear, ver figuras e fazer aquela leitura visual.
                        A leitura em nossa vida deveria ser um hábito. Deveria ser estimulada desde a gravidez, já que a vida escolar é que leva a realizar os seus sonhos, ou  parte deles, sendo que tudo dependerá da criança, da família e do professor.
                        Quando a criança chega a escola já vem com conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida, do seu convívio familiar, e com meio que ela interage.
                        O Educador tem uma enorme tarefa em suas mãos, despertar o interesse pela leitura das crianças que acabaram de chegar, isso não é tarefa fácil, mais é possível.
                        As crianças que estudam na educação infantil tem mais facilidade na vida escolar, por isso é importante que os pais estejam atentos para este fato, quando vão para o primeiro ano suas dificuldades são bem menores que outros alunos que não fizeram a educação infantil, pois lá foram desenvolvidos todos as áreas  do  desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social desses alunos.
                        O educador ao ler um livro para seus alunos deve conhecer a história antes, para contar e fazer com que eles se interessem pela leitura. Ler em voz alta e com entusiasmo leva os alunos ao mundo da imaginação.
                        Segundo FOX (2003), “o fogo da alfabetização está criado pelas fagulhas emocionais que voam quando uma criança, um livro e um adulto que lê entram em contato.”
                        Quando o Educador lê para os seus alunos, ele transporta ilustrações, encantamento, decepções, tristeza, temores, esperança, impressões, descobertas e alegrias. (ANTUNES,2003).
                        É fundamental que a sala de aula seja um ambiente estimulador para o aluno, tendo, por exemplo: cantinho de leitura, casinha de fantoches, brinquedos pedagógicos, dramatizações das histórias contadas, livros gravuras, jornais, revistas e outros recursos, como a sala de tecnologia e data-show, diferentes formas de aprendizagem.
                        Na Educação infantil não podemos esquecer que crianças dessa faixa etária estão na fase do pensamento lúdico, a fase do pensamento mágico. Brincar e fantasiar são formas utilizadas pelas crianças de conhecer e explorar suas realidades, para construir seus valores. Conhecer o que é certo e o que é o errado, conhecer suas emoções, despertando para o mundo, literalmente falando. É nessa fase que a criança consegue adquirir mais conhecimentos.
                        Também através de jogos podemos atingir metas importantes, indispensáveis nessa faixa etária. Jogos pedagógicos e jogos simbólicos.
                        Segundo Marim Santiago (1996) “significa uma valorização do lúdico como fonte de realização pessoal e saúde física e mental. Assim, as novas pedagogias fomentam atividades lúdicas ao considerá-las um meio de Educação, amadurecimento e aprendizagem, às quais os professores não podem e nem deve m renunciar. O Educador da Educação infantil tem que buscar novas metodologias para trabalhar literatura com seus alunos.”
                        Afinal, uma tarefa tão importante e decisiva quanto essa não pode mais ser feita na base da improvisação. Por isso o planejamento deverá ser bem amplo para que ele possa atingir os pontos fundamentais, sem desgastar o aluno e o professor para ser prazeroso para as partes envolvidas.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Walda de Andrade. Lendo e Formando Leitores. Instituto Ayrton Senna, Desenvolvendo o potencial das novas gerações. São Paulo: Scipione,2003.

FREIRE, João Batista, SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione,2003.

FARIA,Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. Coleção (como usar na sala de aula ). 2ª Ed. São Paulo: contexto, 2005

Postado por: E.M.S.Neves


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