A importância do lúdico para o desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos.
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Pedagoga: Eclair de Oliveira Silva Santos
Resumo:
Para a escolha desse tema
ainda há barreira que pais e professores ainda têm sobre o uso do lúdico em
sala de aula. Esse termo ainda é desconhecido por muitos e, de acordo com o
Dicionário Aurélio, lúdico significa: “Referente à, ou que tem o caráter de
jogos, brinquedos e divertimentos”. Contrariamente ao que se pensa a
brincadeira e o jogo também podem ser educativas e não apenas fontes de
recreação e lazer dentro do contexto escolar. Diante do objeto aqui delimitado,
tem-se como problema a seguinte formulação: Como podemos contribuir para o
processo de desenvolvimento infantil se utilizando o lúdico dentro do contexto
escolar?
Contudo estudos mostram que teorias
antigas e ultrapassadas, diziam, em síntese, a brincadeira deveria ser usada
para descansar das atividades “sérias”. Entretanto, outros estudos demonstram
que o lúdico usado de forma correta e planejada também se torna uma atividade
séria, estimulante e enriquecedora. Deste modo o professor pode planejar seu
ato pedagógico de acordo com os anseios e necessidades da sua turma, a fim de
tornar o ato de aprender muito mais prazeroso. Pois através das atividades
lúdicas o desenvolvimento da criança ocorre de modo que as relações entre os
aspectos motores, cognitivos, sociais e afetivos se tornem fatores importantes
desse processo de aprender e ensinar.
Palavras chave: brincar-lúdico-aprendizagem
Nas ultimas décadas a educação vem procurando fazer reflexões sobre sua
própria identidade, onde as discussões abrangem conceitos, metodologia,
pesquisas e atuação profissional. Desta maneira a educação infantil e
fundamental redirecionou seus objetivos possibilitando, destacar dentro deste
contexto escolar a importância do lúdico para as crianças de (0 à 6 anos). Possibilitando assim ao professor uma maneira
de avaliar e reavaliar como o lúdico foi utilizado no passado e como atualmente
ele é utilizado, mas não somente, como também a forma de utilizar do lúdico com
os alunos (educação do lazer e uma educação para o lazer). De modo que as contribuições do brinquedo e
do brincar não interferem no jogo e nem nas diferentes formas de se utilizar do
jogo.
Tudo isso se destaca, pois em cada fase da criança ela se utiliza do jogo
de acordo com seu desenvolvimento e aprendizado. Dentro desta pesquisa pode se
notar que lúdico começou a ser usado na educação desde a antiguidade com Platão
e Aristóteles que associavam o lúdico e a aprendizagem como formas de estudo
com prazer. Nesta mesma época, eram utilizadas guloseimas em formatos de
números e letras para que houvesse uma aprendizagem lúdica e cativante
desenvolvendo todos os aspectos cognitivos da criança.Essa é a escola da
modernidade alegre, dinâmica e com as relações entre aprender e ensinar.
Como diz Airton Negrine: “Áries não cansa de afirmar que as brincadeiras
e os divertimentos ocupavam um lugar de destaque nas sociedades antigas”.
(NEGRINE, 2000 apud KUDE, 1978, p.16).
Sempre tivemos um entrave quando dizemos que o lúdico é importante no
desenvolvimento humano, mas:
Hoje o lúdico é estudado como algo fundamental do
processo, fazendo com que cada vez mais se produzam estudos de cunho cientifica
para entender sua dimensão no comportamento humano e se busquem novas formas de
intervenção pedagógica como estratégia favorecedora de todo o processo.
(NEGRINE, 2000, p.17).
Desenvolvimento Infantil e escola:
uma relação de aprendizagem
Toda criança em processo de desenvolvimento vive buscando a cada momento
nova função e a construção de novas habilidades, o que as faz buscar uma
atividade que possibilite manifestar de forma intensa toda sua funcionalidade.
A criança que brinca apresenta um crescimento e um desenvolvimento de
forma natural.
Pois no ato de brincar muitas vezes a criança não está pensando em ficar
mais inteligente ou ser uma pessoa bem
sucedida quando adulta, mas sim ela brinca por que é divertido, desafiador e
promove momentos de disputas que podem
até em certos momentos serem frustrante, mas não deixando de ser divertido
Por esse motivo a criança que brinca mostra-se saudável e feliz.
O brincar é fundamental para
nosso desenvolvimento. É principal atividade das crianças quando não estão
dedicadas às suas necessidades de sobrevivência (repouso, alimentação, etc.).
Todas as crianças brincam se não estão cansadas, doentes ou impedidas. (MACEDO;
PETTY; PASSOS, 2005, p.13).
O autor destaca até que em alguns momentos pode-se dizer que o brincar
tem papel importante na vida da criança e que se pode detectar até que crianças
depressivas, doentes, ou com algum problema não apresentem vontade de brincar
ou jogar.
Sendo o brinquedo fundamental para o desenvolvimento
saudável do ser humano, é importante que aconteça de maneira mais plena
possível e, para isso, as necessidades especiais devem ser consideradas e
atendidas, a fim de que o aproveitamento possa ser o melhor possível. (CUNHA,
2000, p.29)
Pode-se dizer que o brinquedo tem um grande valor na infância, mas temos
que fazê-lo ter alguma função, pois sem ela
o brincar deixa de ter objeto e
significado na vida da criança.
O brinquedo estimula e abre a possibilidade da representação de seu meio
social. A criança espelha no mundo para brincar mostrando ao máximo o seu
entendimento de sua realidade. Para o adulto o brincar leva-o ao despertar de
seu lado infantil, o adulto também brinca e joga, mas de forma diferente das
crianças. Nessa transformação do brincar e o jogar para o adulto mostra certo
preconceito em relação à “brincadeira de criança” como a citação abaixo
confirma este argumento:
O brinquedo é um objeto
infantil e falar de brinquedo para um adulto torna-se, sempre, um motivo de
zombaria, de ligação com a infância. O jogo, ao contrário, pode ser destinado
tanto à criança quanto ao adulto: ele não é restrito a uma faixa etária. Os
objetos lúdicos dos adultos são chamados exclusivamente de jogos, definindo –
se, assim, pela sua função lúdica. (BROUGERE, 2004, p.13).
O Jogo no Dicionário Aurélio em uma dessas definições diz que é: “Dizer
ou fazer brincadeira”, assim mostrando que o jogo e a brincadeira têm o mesmo
objetivo e só é discriminado pelos adultos pela sua formação não lúdica e o
aparecimento da regra que não pode ser modificada. Com o aparecimento do
aspecto lúdico dentro do contexto jogo a criança se interage com outras
crianças privilegiando o desenvolvimento de novas formas de se pensar sobre o
jogar de acordo com cada contexto de jogo. Como diz Celso Antunes (2000, p.
38), “Está se perdendo no tempo a época em que se separava a ‘brincadeira’, o
jogo pedagógico, da atividade ‘séria”. As atividades lúdicas fazem parte da
vida do ser humano, mas especialmente para as crianças estas atividades sempre
foram vistas como sem importância. Se lembrarmos de algumas frases verá que
fomos programados culturalmente para não sermos lúdicos: “Chega brincar, agora
é hora de estudar”, “Brincadeira tem hora”. Dessa forma fomos construindo
nossas idéias sobre o lúdico, somente depois dos anos 50 com o avanço da
psicologia que colocou as atividades lúdicas em destaque, por ser o brinquedo a
essência da infância. O brinquedo e a brincadeira trazem consigo algumas
vantagens que Vygotsky põe em estudo e diz:
Apesar de a relação
brinquedo-desenvolvimento poder ser comparada à relação desenvolvimento, o
brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da
consciência. A ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação
das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e motivações
volitivas – tudo aparece no brinquedo, que se constitui, assim, no mais alto nível
de desenvolvimento pré-escolar. A criança desenvolve-se, essencialmente,
através da atividade de brinquedo. Somente neste sentido o brinquedo pode ser
considerado uma atividade condutora que determina o desenvolvimento da criança
(VYGOTSKY, 1999,apud CONRADI; VECCHI; SILVA; 2006 p.4).
Vygotsky diz que no desenvolvimento o
brinquedo tem grande importância estimulando a imaginação e a criatividade
fazendo com que a criança mostre seus sentimentos tendo como base seu meio
social.
Wallon mostra outra perspectiva sobre o
comportamento lúdico da criança dizendo que “Compreende o desenvolvimento da
brincadeira a partir do desenvolvimento da imitação que surge como resultado do
desenvolvimento infantil que transcorre numa constante dialética com o meio físico
e social.” (KISHIMOTO, 2003
apud WALLON, p. 41).
Temos algumas diferenças nos conceitos
de cada pensador, Piaget tem sua definição de brincadeira:
Piaget
distingue a construção de estruturas mentais da aquisição dos conhecimentos.
Nesse sentido, a brincadeira, enquanto processo assimilativo participa do
conteúdo da inteligência, igual à aprendizagem e também é compreendida como
conduta livre, espontânea, que a criança expressa por sua vontade e pelo prazer
que lhe dá. Portanto, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o
nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos de acordo com seu
nível de desenvolvimento. (CONRADI; VECCHI; SILVA; 2006 p.3).
Podemos observar que o brincar serve de
mola propulsora para o desenvolvimento em diversas áreas. A criança quando
brinca desenvolve a resolução de problemas e a criatividade para resolver estes
problemas, “aumenta o poder de concentração da criança e estimula o
desenvolvimento social” (EYER; HIRSH-PASEK; GOLINKOFF, 2006, p.235).
Precisa-se então desenvolver na criança
em fase escolar, além das habilidades exigidas pela “sociedade”, as habilidades
emocionais, cognitivas, afetivas e motoras. E a brincadeira dentro de seu
aspecto (lúdico) desenvolve estas habilidades, afim de desmistificando o velho
ditado que a brincadeira não é coisa séria, que brincadeira só serve dentro do
contexto escolar para serem utilizadas
na entrada, no recreio e na saída..
Com a brincadeira ensina-se o que os
livros nunca poderão ensinar isto mostra o quanto a brincadeira é séria e
importante para o desenvolvimento infantil da criança em fase escolar.
A história do lúdico
Antes mesmo de se pensar em falar do lúdico busquemos entender sobre
ludicidade, pois e ela que assegura a qualidade ou caráter do lúdico, podendo
se referir a esse significado tudo que represente diversão. Assim Ferreira
(1999, p.1238) cita que o lúdico é tudo que se refere a, ou quem tem o caráter
de jogo, brinquedos e divertimento.
Mas durante
muito tempo conceitos lúdicos foram utilizados como momento de diversão,
momentos esses que aconteciam fora do contexto escolar ou no momento do
recreio, sendo não utilizado dentro do contexto sala de aula.
O lúdico começou a ser usado na educação desde a antiguidade e nossos
ancestrais já o utilizava na sua vida.
“O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem,
pois este sempre manifestou uma tendência lúdica, isto é, em impulso para o
jogo. Alguns autores vão além afirmando que o jogo não se limita apenas à
humanidade – seria anterior, inclusive ao próprio homem, pois já era praticado
por alguns animais” (RIZZI; HAYDT, 1997, P.08)
Como diz Airton Negrine: “Áries
não cansa de afirmar que as brincadeiras e o divertimento ocupavam um lugar de
destaque nas sociedades antigas”. (NEGRINE, 2000 apud KUDE, 1978, p.16). As
brincadeiras só ganham espaço e valor na “ruptura do pensamento romântico”.
Antes o lúdico não era aceito e conhecido apenas como recreação como muitos
ainda pensam nos dias de hoje. Mas com o surgimento de um novo modelo de
infância baseado nos estudos de Comenius, Rosseau e Pestalozzi que protege a
infância e a coloca como categoria social. Surge a elaboração dos métodos de
ensino próprios e as instituições de educação. Para Brougere, a criança é
marcada pela idéia, onde revela o mundo espontaneamente e que pode ser
destruído pelo contato social. A valorização da brincadeira infantil apóia-se,
portanto, no mito da criança portadora de verdade, cujo comportamento
verdadeiro e natural, por excelência, é o seu brincar, desprovido de razão e
desvinculado do contexto social (WAJSKOP, 2001, P.20).
Segundo Brougere o brincar a
criança mostra seus comportamentos naturais e que não deve ter vínculos com o
meio social. Contrapondo a idéia de que não devemos intervir no comportamento
natural da criança, temos a valorização da família no controle do
desenvolvimento de suas necessidades educacionais. Com os pedagogos humanistas,
a brincadeira e a educação começam a se entrelaçar, médicos iluministas também
participam desta evolução, não pensando na educação da criança, mas sim na
saúde e na moral.
Assim foi criada a superioridade do adulto sobre a criança, que os queria
como modelos de adultos (mini-adultos), os deixando livres para se desenvolver
naturalmente, mas sendo educados para não usar esta liberdade.
De acordo com Rosseau a criação dos brinquedos sensoriais proporcionou um
trabalhado com as crianças deficientes que eram abandonadas pelas casas e ruas
da cidade. Os brinquedos sensoriais começaram a ser usados no futuro em
crianças ditas “normais”.
Com as pesquisas sobre as crianças, Fröebel, Montessori e Decroly mostram
a educação como à forma desenvolvimento, rompendo com a concepção tradicional
de sua época, propondo a educação sensorial onde utilizavam jogos para educar
os sentidos naturais da criança. Com estes estudos as crianças ganhavam
respeito e foram compreendidos como seres ativos. Estes pensadores
influenciaram a pedagogia no Brasil a partir da escola nova após os anos 70,
que transformou o programa de educação compensatório em apenas seu instrumento
didático.
Tem-se uma tendência de usar brinquedos e métodos lúdicos no ensino, mas
de forma sistematizada e repetitiva. Como afirma a autora Wajskop abaixo:
Assim, a maioria das escolas tem didatizado à atividade lúdica das
crianças, restringindo-a a exercícios repetidos de discriminação viso motora e
auditiva, através do uso dos brinquedos, desenhos coloridos mimeografados e
musicas ritmada. Ao fazer isso, ao mesmo tempo em que bloqueia a organização
independente das crianças para a brincadeira, essa pratica pré-escolares,
através do trabalho lúdico didatizado, infantilizam os alunos, como se sua
simbólica servisse apenas para exercitar e facilitar (para o professor), a
transmissão de determinada visão do mundo, definida a priori pela escola.” (WAJSKOP,
2001, P.23).
O brincar, o jogar e o desenvolvimento
infantil.
Durante
muito tempo se confundiu ensinar com transmitir, onde o aluno era considerado
um agente passivo e o professor um transmissor do conhecimento e com isso aprender ocorria pela repetição e não pelo
aprendizado e construção e transformação cultural de cada indivíduo. Com o
aparecimento de uma nova forma de ensinar foi preciso construir uma nova forma
de aprender, com a intenção de proporcionar aquele que aprende uma participação
mais ativa, reflexiva e crítica dentro do processo escolar.
Mas
para que esse novo processo possa ser desenvolvido dentro do contexto escolar
se faz necessário conhecer sobre o ato pedagógico que se utiliza o brincar, do
jogar e do lúdico como um fator motivador, enriquecedor e integrado para o
processo de construção e desenvolvimento da inteligência infantil.
Desta
forma Friedmann “diz que a aprendizagem depende em grande parte da motivação:
as necessidades e os interesses das crianças são mais importantes que qualquer
outra razão para que ela se ligue a uma atividade.” (1996 p.55).
Contudo o brincar e o jogar
deixam de ser utilizado somente como momento de lazer e ganha seu aspecto
pedagógico através de atividades com significado, desafiadoras estimulando a
formação e a construção de novos conceitos.
Com o jogo torna-se capaz a
abertura de um novo caminho para o ato pedagógico de ensinar, onde a atividade
deixa de ser única e repetitiva para ser dinâmica expressiva e funcional dentro
do processo ensino-aprendizagem. Como
já foi dito anteriormente a uma possibilidade de trazer o jogo para dentro da
escola é uma oportunidade de se pensar na educação dentro de uma perspectiva
criadora, autônoma e consciente. Através do jogo, não somente abre-se uma porta
para o mundo social e para a cultura infantil como também se encontra uma rica
possibilidade de incentivar o desenvolvimento infantil. Só que a idéia de
aproveitar o jogo como alternativa metodológica não prioriza sua utilização
enquanto mero instrumento didático. (Friedmann, 1996 p.56). O jogo então encerra em
sua essência um sentido maior do que uma simples manifestação de necessidade,
para apresentar o sentido de manifestação expressiva e funcional de acordo com
a idade e as fases de desenvolvimento que a criança se encontra. Assim à medida
que a criança cresce e se desenvolve, surgem novos interesses, novas situações
de trocas, novos aprendizados e conseqüentemente o brincar e jogar vão se
transformando e se modificando, proporcionando uma estreita relação entre o
processo de crescimento, desenvolvimento (social, afetivo e cognitivo) e
maturação, bem como o aparecimento de novos interesses e objetivos. Para
entender melhor a utilização do jogo dentro do processo de desenvolvimento
infantil Friedmann (2002, p.56) cita que Piaget classificou o jogo dentro das
diferentes fases do desenvolvimento da criança, possibilitando ao professor
conhecer melhor as relações entre aprendizagem e construção do conhecimento,
aprendizagem e desenvolvimento, estudando basicamente as origens do
conhecimento na criança.
Abaixo há uma breve
descrição e relação entre os níveis de inteligência e os níveis de conhecimento
da criança de (0 a
5) nesta fase do desenvolvimento infantil
Inteligência
sensório-motora: (ações) (0 a
2 anos)
Neste
estágio sensório-motor, a inteligência da criança é essencialmente prática e as
ações reflexas predominam a relação com o meio ambiente mão se dá pelo
raciocínio lógico ou pela representação simbólica, mas pela ação e
experimentação direta.
Inteligência
representativa: (intuições) (2 a
7 anos)
Neste
estágio pré-operatório a leitura da realidade é parcial e incompleta, visto que
a criança prioriza aspectos que são relevantes aos seus olhos, sua percepção
abstrata começa a ser desenvolvida e á medida que aumenta a criança eleva sua
capacidade de simular, imaginar situações, figuras e pessoas. Pelo motivo do
predomínio egocêntrico ela ainda não se coloca abstratamente no lugar do outro.
Inteligência
operacional concreto e formal: (Operações) (7 a 12 anos acima)
Neste estágio inicialmente a o aparecimento do
período em que a lógica começa a se desenvolver e a criança já consegue, a seu
modo, organizar e sistematizar situações e relacionar aspectos diferentes da
realidade, sua compreensão do mundo já não é tão prática, mas ainda se utiliza
do concreto para construir e realizar suas abstrações. Sendo que num segundo
momento deste estágio a criança já pode realizar abstrações sem necessitar de
representações concretas e pode, também, imaginar situações nunca vistas ou
vivenciadas por ela, inicia-se o predomínio da lógica formal.
Após entendermos sobre a relação entre
inteligência e níveis de conhecimento de acordo com cada faixa etária e de
acordo com cada nível de desenvolvimento cognitivo da criança, apresentam-se os
jogos que contribuem para o processo de desenvolvimento e que podem ser
utilizados por professores e pais dentro do processo de aprendizagem da criança
em fase escolar.
Jogo sensório-motor
Atividade
lúdica que surge, primeiramente, sob a forma de simples exercícios motores, sua
finalidade e tão somente o próprio prazer funcional, tendo um valor
exploratório.
Jogos simbólicos
Atividade
lúdica que surge com a manifestação e o aparecimento do jogo de ficção,
imaginação e imitação, tendo como finalidade satisfazer o eu por meio de
transformação do real em função do desejo da criança.
Jogos de regras
Atividade
lúdica que surge por volta dos cinco anos, mas que se desenvolve com relevância
na fase dos 7 aos 12 anos predominando por toda vida.Caracterizado pelo fato de
ser regulamentado por meio de um conjunto sistemático de leis (regras) que
asseguram a reciprocidade dos meios empregados.Portanto nesta fase do jogo a o
aparecimento de certas obrigações comuns ( regras), o que lhe confere um caráter
eminentemente social.
Assim os jogos acima
citados se relacionam com a construção da aprendizagem, o desenvolvimento da
inteligência e o desenvolvimento infantil, proporcionando a criança em seus
primeiros anos de vida vivenciar momentos de experimentação, imitação,
descoberta, redescoberta e exploração do meio em que vive(família, sociedade e
escola).Portanto o jogo deixa de ser somente um momento de diversão para ganhar
objetivos e finalidades dentro do contexto escolar, deixando de ser somente um brincar
livre para ser um brincar orientado (pedagógico), afim de contribuir no ato
pedagógico do professor e também no processo de aprendizagem da criança.
Desta forma se utilizar do
jogo em sala de aula, possibilita ao aluno a construção de novas condutas em
relação ao processo ensino-aprendizagem, onde de passivo o aluno se torna
ativo, crítico, reflexivo e construtor de seu próprio conhecimento e saber.
Aqui, deve-se atenção especial para não
considerar a atividade lúdica como único e exclusivo recurso de ação, já que
essa seria uma postura ingênua: o jogo é uma alternativa significativa e
importante, mas sua utilização não exclui outros caminhos metodológicos.
(Friedmann, 2002 p.56). Dentro da sala de aula tornaremos a educação mais
compatível com o desenvolvimento das crianças, respeitando sempre suas
capacidades e limites e levando-o cada dia a superar seus anseios, frustrações
e limites.
O jogo no
contexto da educação infantil
Para o professor que se utiliza do jogo como atividade lúdica essa se torna
um meio para a aprendizagem, sendo que se faz necessário reconhecer alguns
aspectos relacionados aos alunos, suas necessidades, interesses, comportamentos
e conflitos para que dessa forma haja através do jogo um desenvolvimento de
todos os aspectos relacionados à aprendizagem (cognitivo, afetivo, moral,
social e lingüístico). Visando uma melhor aplicação do jogo dentro do contexto
escolar fazem-se necessários traçar metas e objetivos claros, pois sem eles
esta estratégia de ensino estará fadada ao fracasso ou a se tornar apenas um
“recheio” entre atividades paralelas. Assim ao usar durante suas aulas o jogo
tendo como o parâmetro o desenvolvimento geral ou individual de seus alunos ou
o desenvolvimento das habilidades especificas, é preciso que se faça um
planejamento organizado para proporcionar aprendizagem, levando em conta o como
se joga o tempo de jogo, o ritmo e as fases do desenvolvimento cognitivo e
muitas outras características que se relacionam com aquele que joga.
Desta forma usa-se a observação e
a analise das características do jogo e dos participantes durante o jogo para
avaliar se realmente o jogo é interessante ou se tornou apenas uma obrigação
imposta ou se somente está acontecendo como um momento de recreação e lazer,
descaracterizando assim todo processo de aprendizagem através da utilização do
jogo. Desta forma abaixo se apresenta algumas características relevantes para
que o professor ao selecionar e escolher o jogo possa saber como se utilizar,
porque se utilizar e para que se utilizar desse ou daquele jogo durante seu
processo de ensinar. No jogo livre a criança se solta e revela todas as suas
emoções, dificuldades e interesses, observando o aluno durante o jogo podem
reconhecer o comportamento intelectual, motor, social e afetivo de cada aluno
possibilitando a construção de um aprendizado significativo.
O jogo espontâneo é visto por muito como simples passatempo, mas é um
instrumento importante para a aprendizagem e o desenvolvimento da criança de 0
à 6 anos. O professor que utiliza este tipo de jogo visa à aquisição da
autonomia e o desenvolvimento da criatividade. O jogo tradicional tem como
principal característica as regras. Observando e registrando as
características, a aplicação do jogo e o jogador nos são permitido destacar algumas
características inerentes ao jogo de regras como: conflitos, integração,
raciocínio, argumentação, motivação, interesse, satisfação, valores, idéias,
verbalização, grau de iniciativa, criatividade e autonomia. Utiliza-se também
dos jogos para desafiar as crianças, assim causando um “desequilíbrio” como se
diz Piaget (?), assim chegando a um desenvolvimento cognitivo, sempre deixando
bem claro seus objetivos e lhes proporcionando a construção de conhecimentos
específicos. Com esta analise o professor consegue uma a seleção e a utilização
do jogo no processo escolar dentro da relação entre metas e objetivos,
possibilitando apresentar pontos importantes da utilização do jogo no processo
de aprendizagem. Usando o registro de cada jogo podemos também construir um
arquivo de jogos que o auxiliará no momento de se construir um ato pedagógico
que se utilize do jogo como ferramenta no processo de aprendizagem num diverso
grupo de aluno.
Precisa-se deixar claro que o
jogo além de ser um auxiliar na construção do conhecimento na fase escolar pode
ser utilizado para diagnosticar problemas que se referem desde questões
relacionadas com o desenvolvimento físico-motor, intelectual e social.
Para deixar mais claro o jogo da amarelinha apresenta o desenvolvimento
do estagio físico-motor, equilíbrio dinâmico e estático; o social; o interesse,
a motivação; a participação e seu comportamento.
Temos uma quantidade enorme de informações que são apresentadas pelo
jogador durante o ato de jogar, seja num jogo considerado simples ou complexo.
Outro jogo simples, que nos chama atenção é a bolinha de gude, pois desenvolve
noções motoras e físicas, noções de tempo e espaço e coordenação motora fina.
Já para se trabalhar com
verbalização ou fixação da alfabetização: usaremos cantigas (borboletinha,
alecrim dourado), ou parlendas (um, dois, feijão com arroz...; serra, serra
serrador...). Para desenvolver a criatividade: utilizar a sucata para fazer os
próprios brinquedos, desenvolvendo também a imaginação.
Como podemos observar o jogo pode ser usados para desenvolver varias
habilidades e capacidades dentro do processo de ensino aprendizagem escolar,
mas também servir como momentos de recreação e
lazer o que se faz necessário é o professor traçar um planejamento onde
o jogo possa ser utilizado dentro de seus objetivos. O jogo deverá ser usado
como instrumento e não como receita pronta, precisa-se construir ou reconstruir
o jogo de acordo com suas metas e objetivos e seu público alvo. Assim o
professor deve se utilizar de uma conduta que seja clara e conivente com sua
prática como:
Ao invés de impor regras, elabora-las em conjunto com as crianças
mostrando uma atividade política totalmente democrática. Com a participação da
criança no desenvolvimento das regras, elas podem rever seus valores morais e
dizer quando e como deverão ser aplicadas e como podem ser modificadas conforme
a repetição dos jogos.
Servir como mediador para a troca de idéias cobre as regras para que haja
um consenso geral sobre regras. A deixá-los responsáveis pelas regras os
incentiva-los a cumpri-las e elaborar sanções para o seu descumprimento. Deixar
com que a criança resolva seus conflitos sobre as regras, pois desenvolveremos
uma criança autônoma e independente. O professor precisa ser apenas observador
no jogo espontâneo, o que não é muito simples, pois a um vinculo afetivo com a
criança. O professor deve fazer seu diagnostico e só intervir para resolver
conflitos assim ele conhecerá a realidade lúdica e o comportamento individual e
geral de sua sala.
No jogo dirigido o professor deve ser claro na explicação das regras e
participar do jogo para elas entendam melhor, assim que elas saibam jogar
sozinha deverá ser apenas um orientador durante o jogo.
O educado deverá ser além de orientador um desafiador aumentando a
dificuldade do jogo, promovendo o desenvolvimento ou o aumento da fixação da
aprendizagem. Para avaliar os propostos dos jogos, os jogos devem ser
interessantes e desafiadores e adequados a sua faixa etária.
Deixar as crianças avaliar suas ações, se o professor as impõe as deixam
dependentes e inseguras ao tomar decisões. Devemos buscar a participação de
todos, pois sua participação ativa é atividade mental e o envolvimento da
criança. O jogo deve ser estimulante para a atividade mental, para as
capacidades e cooperação das crianças.
O jogo então encerra em sua essência um sentido maior do que a simples
manifestação de uma necessidade, ele encerra uma significação que proporciona
sentido a ação e reforça a motivação para o jogo, possibilitando a criança
criar, recria e descobrir novas formas de atuação dentro do contexto escolar.
Nesta perspectiva Antunes (1999) nos mostra que o interesse dos alunos passou a
ser a força que comanda o aprendizado, sendo o professor um gerador de
situações estimulantes e eficaz, dentro deste contexto o jogo ganha seu espaço e passa a ser ferramenta ideal para
aprendizagem, auxiliando o aluno a continuar suas descobertas e enriquecer sua
personalidade.
O papel do professor
Durante muitos anos se confundiu ensinar com transmitir, onde os alunos
eram considerados agente passivo no processo sem muita relevância, tendo como
transmissor de todo conhecimento o professor. Tudo isso só fez com que o
professor deixa-se de observar aquele que aprende para se preocupar somente com
os conteúdos a serem ensinados, construindo uma relação bem distante entre
aquele que ensina daquele que aprende.
Iniciou-se um processo em defesa do brincar, tornando sua sala um local
mais agradável, motivante e aconchegante, onde são promovidas atividades por
meio de jogos e brincadeiras, construindo assim sua programação baseado nas
brincadeiras e não ao contrario basear as brincadeiras de acordo com a sua
programação.
A participação da criança no desenvolvimento das regras é um incentivo
por que elas podem rever seus valores morais e dizer quando e como deverão ser
aplicadas e como podem ser modificadas conforme a repetição dos jogos.Mediar a
troca de idéias para que todos possam expô-las e decidi-las. Para que haja um
consenso geral sobre as regras que usaremos no jogo.
Ao deixar a criança responsável pelas regras deve-se incentivar a
cumpri-las e elaborar sanções para o seu descumprimento. No jogo temos uma
grande freqüência de conflitos e temos que deixar que a criança resolva seus
conflitos, sempre mediando e ensinando a negociarem para chegar a acordos, para
que desenvolvemos uma criança autônoma, participativa e independente. Com as
regras estabelecidas o professor deve reconhecer o que está realmente
acontecendo no processo de desenvolvimento das crianças, para que possamos
intervir de forma certa. Assim podemos preparar o ambiente para o jogo, um
desses preparos é o espaço que tem que ser dividido, para que as crianças que
querem jogar mais concentradas não sejam atrapalhadas pelas crianças que
preferem um jogo de movimento. Além de tudo ainda temos que nos preocupar com
os materiais, que precisam ser adequados à quantidade de alunos e para faixa
etária dos seus alunos, estes materiais têm que ser diversos para desperta a
curiosidade e proporcionar o desenvolvimento da criatividade e da autonomia.
Sendo assim o jogar da criança é espontâneo, mas o professor pode participar de
diversas maneiras. Participando do jogo para valorizar o que foi decidido pelas
crianças, que ficarão animadas e dispostas a jogar. O professor como peça do
jogo pode acrescentar novos elementos no jogo os desafiando e fazendo que haja
uma aprendizagem maior, mas precisamos perceber até que ponto as crianças
querem nossa participação e nos controlar para não tentamos controla-los.
Estimular uso de sua imaginação é muito importante em sala de aula e terá
a seguir um exemplo prático.
“Um jogo que costumávamos
fazer em nossa casa (de Kathy) era “Imaginação É”. Sentávamos juntos na cana,
cobríamos nossos olhos, e dizíamos, “Imaginação é quando você está deitado na
cama, fecha os olhos, depois abre os olhos e vê que está em outro lugar”. As
crianças nos levavam a muitos lugares imaginários, e aterrissávamos no
zoológico, numa floresta, na Lua, ou voávamos pelo céu.” (EYER; HIRSH-PASEK;
GOLINKOFF, 2006, p.278)
O quanto pode construir com um simples momento, que é divertido e
cativante ajuda criança e desenvolve o uso da imaginação, mas também o convívio
social com a troca das imaginações entre os participantes. Simples atividades
como esta é de grande valor para a aprendizagem. Quando o professor entra no
jogo ele é o modelo para as crianças, muitas vezes isto é esquecido e o
professor se ocupa com outros afazeres e perde a grande oportunidade de
observar o desenvolvimento do jogo e a evolução dos alunos socialmente e
intelectualmente. No jogo espontâneo o professor precisa ser apenas observador,
o que não é muito simples, pois a um vinculo afetivo com a criança. O professor
deve fazer seu diagnostico e só intervir para resolver conflitos assim ele
conhecerá a realidade lúdica e o comportamento individual e geral de sua sala.
No jogo dirigido o professor deve ser claro na explicação das regras e
participar do jogo para elas entendam melhor as regras servindo como um modelo,
e a partir do momento em que elas saibam jogar sozinhas, deverá se tornar
apenas um orientador durante o jogo. De acordo como momento do jogo o educador
deverá ser além de orientador um desafiador, aumentando a dificuldade do jogo,
promovendo o desenvolvimento da criança ou o aumento da sua fixação da
aprendizagem.
Para avaliar os objetivos
colocados pelo jogo e pelo jogador no desenvolvimento, precisamos de jogos
interessantes e desafiadores que sejam adequados a sua faixa etária. Dessa
maneira faremos uma observação correta e teremos uma resposta para nossos
objetivos propostos. Devemos buscar a participação de todos, pois o jogo deve
ser uma atividade estimulante,. A busca da participação coletiva pode não ser
fácil, mas temos alguns instrumentos que podem ser adaptados e usados para que
todos participem, são os brinquedos ou até mesmos os objetos que não são
brinquedos, mas que enchem os olhos das crianças. Usaremos estes objetos para
que todos se interessem em participar.
O professor pode expressar seus valores, eles vêm impostos de acordo com
sua cultura, e devemos deixar que a criança desenvolva seus valores sem sua
intervenção. Vera
Lúcia Camara F. Zacharias abaixo relata abaixo:
“Os brinquedos aparecem para o professor como objetos
culturais de valores considerados inadequados. Por exemplo, Barbies carregam
valores americanos. Guerreiros com armas é a reprodução da guerra e da
violência. Carrinhos pertencem a meninos. Meninas brincam de casinha. Pobres
podem brincar com qualquer brinquedo, pois não tem opção. Enfim, são tais
atitudes que demonstram precondições relacionadas a classe social, ao gênero e
à etnia, e tentam justificar propostas relacionadas às brincadeiras
introduzidas em nossas instituições de educação infantil.” (ZACHARIAS, apud
KISHIMOTO, 1999)
As crianças expressam suas relações sociais e seu meio social nos jogos.
O professor deve ser sensível para não reproduzir seus valores, pois isto pode
ser absorvido e mudar os valores do aluno. Os alunos devem formar sua
identidade sem que o professor fortaleça os valores ainda existentes na sua
região. Devemos lembrar que o processo de aprendizagem através dos jogos é a
etapa mais importante, pois e nele que recolhemos os dados das observações e
fazemos o relatório. Que nos leva ao resultado final. Sem o todo o processo o
resultado final não teria nenhum valor. De forma sintetizada o professor é o
mediador do ensino – aprendizagem. E precisa ser sensível para não colocar a
sua vontade a frente da de seus alunos, respeitarem os alunos para que ocorra uma
aprendizagem regular.
Conclusão
Diverso ponto levantado a respeito do tema
estudado possibilitou a esse estudo chegar a diversas conclusões, dentre elas:
que o lúdico é usado na educação das crianças desde a antiguidade, que sua
pratica foi evoluindo como passar dos anos, mas com a busca acelerada do
desenvolvimento intelectual virou apenas o recheio entre atividades ditas
pedagógicas, e com esta aceleração ficou esquecido o quanto uma simples
brincadeira perdendo toda sua função pedagógica de desenvolver no aluno um
desenvolvimento dentro de todos os aspectos humanos. Precisa-se mudar este
olhar sobre o lúdico, pois através do lúdico a criança se capacita e se
desenvolve buscando novas habilidades, que são adquiridas através da utilização
do brincar e do jogar dentro do contexto escolar deixando métodos antigos de
alfabetização que deixava as crianças desmotivadas a superar desafios e com
isso sempre produzindo somente aquilo que foi construído pelo professor.
Assim o lúdico de forma total revela a natureza da criança,
possibilitando ao professor descobrir na criança suas dificuldades e anseios e
soluciona-los de forma simples e criativa. Mas com a conclusão desta pesquisa
podemos despertar em pais e professores um novo olhar para o lúdico, e
demonstrar que ao invés de transmitir conhecimento é preciso transformar e
construir, para que estas mudanças realmente ocorram. Na construção do
conhecimento devemos nós entregar as ações lúdicas como o brincar e o jogar
proporcionando a cada jogar a construção de uma nova aprendizagem, sempre
respeitando aquele que aprende suas individualidades, sua participação e suas
frustrações, assim os motivando a cada brincar e jogar. Que o lúdico possa ser
ferramenta para o professor dentro de sala de aula, mas que seja feito com
planejamento respeitando objetivos e metas daquele que aprendem.
Referências Bibliográficas
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infantil.São Paulo:Moderna, 1996
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Lúdico na Alfabetização. 2002. p.11-12. Trabalho de Conclusão de Curso
Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e Educação da Universidade da Amazônia,
Belém do Pará, 2002.
Disponível
em 15/05/2008 em http://www.legadoludico.com/Artigos/ILA.pdf
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