Título: "Pequena Cativante"
Minha cidade tem palmeiras
Onde as crianças vao brincar,
Enquanto elas brincam
Pássaros começam a cantar.
Minha cidade tem escolas
Onde as crianças vão estudar,
Quanto mais elas estudam
Menos vão reprovar.
Minha cidade tem fazendas
Onde algumas crianças vão pescar,
E todos pegam peixes
Para se alimentar.
Minha cidade é Rio Brilhante
Nascida entre dois rios,
As crianças que aqui vivem
Fazem parte desse Brasil.
Aluno: Douglas Daniel C. Silva - 6º ano B
Professora: Taís Florinda Reck Maffini de Oliveira
Categoria: Memórias Literárias
Título: “Velhas lembranças”
Vivi em uma época muito difícil, tínhamos que morar de fazenda em fazenda. Naquele tempo não usufruíamos de conforto algum, dormíamos em tarimba, assim eram chamadas as camas feitas de taquara e colchão de palha de milho, morávamos em casas feitas com barro, coberta de sapé e chão batido. Se ficássemos doentes as coisas complicavam ainda mais, pois não havia médico e o único remédio para curar eram as ervas que papai buscava no mato, dizendo que era um poderoso remédio para qualquer enfermidade.
A luz era as lamparinas abastecidas com óleo de mamona que minha mãe mesma extraia. Sentia muito medo, principalmente quando tinha vontade de ir na privada (casinha feita de tábua, sem cobertura, sobre a fossa com um buraco no meio) no quintal e quando chovia tínhamos que levar um guarda-chuva para não nos molhar. Também me lembro que os banhos eram de balde e um caneco de alumínio que mamãe fazia questão de arear e deixá-lo brilhando.
Não tive a oportunidade de estudar, estudo esse que me fez muita falta.
Passaram-se os anos e agora posso dizer que as coisas melhoraram muito.
Em 1998, meu neto Lucas nasceu, fizemos o possível para ele ter uma vida melhor que a nossa.
Hoje, a ele ensino a maior lição que um homem pode aprender: ser digno e honesto, pois temos oportunidades que não tive naquela época, tudo é mais fácil, temos médicos, hospitais e medicamentos eficazes para curar nossos males, escolas para todos e moradia digna.
Hoje me sinto feliz e desejo viver alguns anos mais para ver meus netos formados e encaminhado na vida.
Essas são minhas memórias, eu sou Regina Caires da Silva, avó dedicada e orgulhosa por esse neto maravilhoso que tem me dado muitas alegrias.
Eu, Lucas, escrevi esse texto conforme o relato feito por minha avó, a sombra de uma velha mangueira no quintal de sua casa.
Aluno: Lucas Caires de Lara - 7º ano B
Professora: Viviane Soares Cabelo
Categoria - Crônica
Título: “Alegria de domingo”
Eu me considero um menino privilegiado, gosto de futebol, jogo futebol e assisto futebol.
Rio Brilhante, a pequena cativante, como e chamada por todos tem um grande time de futebol "Águia Negra", esse tem dado muitas alegrias para essa população trabalhadora que pouco se diverte, pois não temos muitos lugares para irmos.
No último campeonato eu estava lá, na arquibancada, no meio da torcida, me divertindo muito, então a bola veio em nossa direção e como loucos tentamos agarrá-la, mas foi em vão, ela caiu no colo de um torcedor do time adversário,que por sinal estava perdendo, alucinado ele pegou a bola e com seu canivete a furou.
Foi como se ele tivesse nos acertado.
A bola foi reposta, o jogo continuou, nosso time ganhou e o campeonato acabou.
O time foi presenteado com uma sede "Ninho da Águia" que é a maior benfeitoria esportiva do nosso município.
Os finais de semana não são mais os mesmos, é raro os domingos que a alegria não ecoa daquele lugar.
Aluno: Anderson Gomes Rodrigues - 9º U
Professora: Marisa dos Santos Araújo
Postado por: E.M.S Neves
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