DISLEXIA: DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA
Eclair de Oliveira Silva Santos, Márcia Maria da
Silva Ferreira, Viviane Alves Vieira
RESUMO:
A intenção deste
artigo é discutir os distúrbios de aprendizagem entre a leitura e escrita
enfatizando a dislexia. Sabemos como os
estabelecimentos de ensino lidam com os portadores dos distúrbios de
aprendizagem, bem como os rótulos atribuídos aos disléxicos. Espero que este artigo venha contribuir com os
profissionais da área de educação, uma vez que há falta de informação, pesquisa
e estudos referentes à dislexia. E ainda ajudar aos disléxicos, principalmente
os de baixo poder aquisitivo, que, se não entendido acabam evadindo da escola
podendo tornar-se uma presa fácil para a marginalidade.
Palavras-chave: Dislexia,
disléxico, professor, distúrbio, leitura, escrita, aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Estima-se que, no
Brasil cerca de 15 milhões de pessoas têm algum tipo de necessidade especial.
As necessidades especiais podem ser de diversos tipos: mental, auditiva,
visual, físico, conduta ou deficiências múltiplas. Deste universo, acredita-se
que, pelo menos, noventa por cento das crianças, na educação básica, sofram com
algum tipo de dificuldade de aprendizagem relacionada à linguagem e a escrita:
dislexia, disgrafia e disortografia.
Entre elas, a
dislexia é a de maior incidência e merece toda atenção por parte dos gestores
de política educacional, pois segundo a (ABD) de 10 a 15% da população
brasileira sofre com o distúrbio de aprendizagem. Por isso, os educadores devem
ficar atentos com os alunos que têm dificuldade de aprendizagem.
A dislexia é a incapacidade
parcial da criança ler compreendendo o
que se leu, apesar da inteligência normal, audição ou visão normais e de serem
oriundas de lares adequados, isto é, que não passem privação de ordem doméstica
ou cultural. .
É um fato que, desde
há muito tempo, professores de diversos graus de ensino, em especial, os do
Ensino Básico, enfrentam o estranho dilema de certos alunos, de níveis
de inteligência normais ou até, em muitos casos, acima da média, não tendo
carências de tipo sociocultural, distúrbios
emocionais, etc., aparentando desenvolvimento dentro dos
parâmetros da normalidade, evidenciarem apesar de tudo, profundas
dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita, acompanhando-os pelos
vários graus de ensino muitas vezes até à idade adulta.
É frequente a dislexia ser confundida com outros problemas
de adaptação escolar, principalmente com os de atraso de desenvolvimento, de
dificuldades iniciais na aprendizagem da leitura e escrita, de problemas de
ordem afetiva, problemas de deficiência mental ligeira, atraso de
desenvolvimento e desmotivação para as tarefas escolares.
O problema que
motivou este estudo foi à falta de conhecimento dos professores sobre a
dislexia. As hipóteses foram: ausência da disciplina no curso de formação falta
de formação continuada e carência de recursos didáticos.
O referencial teórico
foi assentado nos autores: DAVIS (2004); NUNES (2003); AND (Associação Nacional
de Dislexia); ABD (Associação Brasileira de Dislexia); DROUET (2006);
CAPPOVILLA E CAPPOVILLA (2005); J. DE AJERIAGUERA (1990); ZORZI (2003);
- NOÇÕES PRELIMINARES, O QUE DISLEXIA?
A palavra dislexia
foi o primeiro termo genérico utilizado para designar vários problemas de
aprendizagem. Cada um em seu tempo, isto com intenção de descrever as
diferenças entre os transtornos de aprendizagem, esses problemas foram
subdivididos e classificados. Por essa razão podemos chamar a dislexia de
"A Mãe dos Transtornos de aprendizagem".
A dislexia é uma
palavra estranha, mas o problema é mais comum do que a gente imagina: é um
distúrbio que atinge cerca de 10% da população. Durante a fase escolar muita
crianças descobrem que sofrem de dislexia, o diagnostico é por volta dos 6 a 9 anos da pré-escola a 3ª
série do ensino fundamental. Para a Psicóloga Mônica Bianchini
O distúrbio é
hereditário, e que não é uma doença. "A dislexia é uma disfunção
neurológica: a informação faz um caminho mais longo e demora um pouco mais para
ser processada" explica a (ABD) A associação estima que 10% da população
brasileira sofrem de dislexia, e o importante, nestes casos é fazer o
diagnostico precoce.
Em seu artigo Zorzi
afirma que muitas crianças são marginalizadas em consequências do sistema
econômico que é mal administrado levando as crianças a padecerem em seu aprendizado
que implicará em consequência graves futuramente. Sendo assim é possível afirmar
que:
A avaliação
diagnóstica consiste em submeter às crianças uma série de provas que reúnem
todas as capacidades, habilidades e aptidões necessárias à aprendizagem.
Os professores de
maneira geral ainda não estão preparados para lidar com estes alunos, que
abandonam a sala de aula por ser motivo de criticas dos colegas por os
professores não ter metodologia adequada para trabalhar com estes alunos e eles
são tido como o "palhaço" o "bobinho" que não sabem nada.
O primeiro mês de
aula, conhecido como período preparatório, deve ser reservado para essas provas
de avaliação. Esse período de sondagem das capacidades da clientela que vai
iniciar o curso está sendo proposto em substituição ao treino psicomotor que é
feito nesse primeiro mês. De acordo com as características individuais dos
alunos, o professor poderá definir os tipos de testes de prontidão a que eles
deverão ser submetido para atingir um bom nível inicial de aprendizagem. Assim
estará evitando futuros distúrbios de aprendizagem. Para Drouet o professor tem
o primeiro mês de aula para conhecer o aluno e saber qual método poderá usar
para obter um bom desempenho em suas aluas e o portador de algum distúrbio não
sofra tanto. "O professor de
primeiro grau não tem a formação necessária para diagnosticar graves distúrbios
de aprendizagem.” Através da observação, ele poderá detectar diferenças ou
falhas nos desempenhos de seus alunos.
Devido à falta de
formação do professor na graduação ele ainda não está preparado para detectar
estes problemas. Uma vez que nenhum curso de graduação capacita estes
profissionais deixando estes sair despreparados para enfrentar estes desafios
que a escola vai receber, pois a população está crescendo e alunos com
distúrbios de aprendizagem também cresce, por isso os professores devem se
especializar-se para que este aluno não sofra tanta discriminação na vida
escola uma vez que este ainda não recebem um acompanhamento adequado para
superar esta dificuldade. À medida que o tempo passa a população vem a ter
informação a cerca dos distúrbios de aprendizagem para que novos estudos possam
ser desenvolvidos a respeito do tema para contribuir com a comunidade
acadêmica.
O QUE É DISLEXIA
É um distúrbio de
linguagem, especialmente dos sons da fala, que prejudica a leitura e a escrita.
As pessoas que têm, já nascem com ele (é genético). A dislexia geralmente
aparece quando a criança está sendo alfabetizada. É causada por alterações nas
áreas do cérebro responsáveis pelos sons da linguagem e do sistema que
transforma o som em
escrita. Conte sobre a dislexia a seus pais. Diga a eles que
fiquem atentos. Crianças que demoram a falar ou que falam trocando os sons das
letras podem ter dificuldade de alfabetização (de aprender a ler e escrever).
Mas sem susto. Há tratamento eficiente. É só procurar um especialista.
Para a autora a
dislexia foi descoberta a mais de um século e até hoje surgem discursões a
cerca do assunto, o que realmente a dislexia afeta, é a leitura ou a escrita?
Ou os, dois, isso é motivo de duvidas para todos que não têm conhecimento do
distúrbio de aprendizagem. A falta de conhecimento nos educadores contribui
para que os alunos disléxicos acabem por abandonar a escola. A dislexia é uma
dificuldade que se bem trabalhada pode ser superada e o disléxico terá uma vida
norma com apenas uma dificuldade em determinada área. A dificuldade de
conhecimento e de definição do que é dislexia, faz com que se tenha criado um
mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma e causa ainda
ignorada evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado
"analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no
desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada
como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Portanto, dislexia
refere-se à inabilidade ou dificuldades para o aprendizado da leitura escrita
em razão de alguma causa desconhecida ou indeterminada.
Pode-se dizer que a
IDA (Interanational Dyslexia Association), é a mãe de todas as associações que
existe, pois é através dela que surgiram várias entidades para contribuir com
os disléxicos que como a própria citou a dificuldade que estes têm De acordo
com a (ABD) Associação Brasileira de Dislexia, a definição vem do grego e do
latim: DIS, de distúrbio, vem do latim, e LEXIA, do grego, significa linguagem.
Ou seja, dislexia é uma disfunção neurológica que apresenta como consequências,
dificuldades na leitura e escrita. A Fonoaudióloga Suely de Miranda Gomes, também
especialista em voz, define a dislexia como dificuldade especifica em voz,
define dislexia como dificuldade especifica que afeta a aprendizagem da
decodificação do sistema verbal escrito, classificando entre as patologias de
linguagem, mais especificamente de linguagem escrita.
A evolução
progressiva de entendimento do que é Dislexia, resultante do trabalho
cooperativo de mentes brilhantes que se têm doado em persistentes estudos, tem
marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo
período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o
que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas
dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas
tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de
descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação
e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA DISLEXIA
A falta de informação
dos profissionais causa ao disléxico falta de interesse pelos estudos, muitas
vezes até evasão. Pois, o disléxico deve ser tratado com muito carinho para que
ele posar ser incentivado no processo de aprendizagem. Sendo assim, nunca se
deve criticar quando um disléxico cometer um erro, deve motiva-lo a sempre tentar acertar, uma vez
criticado ele vai ficar com vergonha e não terá, coragem de tentar novamente. O
papel do educador é despertar no aluno o interesse pelo saber se isso não acontecer
este aluno não desenvolve sua criatividade e capacidade para construir sua
própria história de vida por isso é importante que o professor conheça o
universo cultural de cada aluno.
. Porém, tudo e
qualquer rótulo são frutos da ignorância sobre o tema, falta de informação e
interesse em compreender o distúrbio e suas diversas formas de aborda-la. As
experiências sobre este tema, , fazem-nos crer que a discriminação sofrida por
uma criança disléxica nasce anteriormente a atitude do educador, que se depara
com suas limitações para ensinar, do que com as deficiências apresentas pela
própria criança. A dislexia apesar de ser considerada a "mãe dos
distúrbios", ainda passa despercebida em inúmeros portadores que ainda
estão sendo rotulados por educadores e os próprios colegas que não são
preparados para conviver com este problema, uma vez que o professor não está
apto para receber o disléxico, e também para preparar os colegas para
contribuírem com o desenvolvimento do portador do distúrbio.
Cabe aos pais
procurar a escola e, juntamente com os professores, trabalhar de maneira
adequada o conteúdo escolar para não desmotivar a criança que possui dislexia.
Faz-se necessário dar muita atenção para que a mesma sinta-se valorizada e
estimulada para a aprendizagem. A dislexia se define como sendo uma dificuldade
na leitura e escrita. Na atualidade a definição mais usada é que a dislexia é
um dos diversos distúrbios de aprendizagem, ela não é considerada uma doença,
portanto, não devemos falar em
cura. Desde a pré-escola, é preciso que o professor preste
atenção em alguns sintomas que a criança pode apresentar como: falta de
atenção; não é capaz de brincar com outras crianças; tem atraso no
desenvolvimento visual; falta de coordenação motora dificuldade em aprender
cantigas rimadas; falta de interesse em matérias impressos entre outros.
Os disléxicos
necessitam formar imagens mentais que possam ser utilizadas para pensar. Também
é necessário que consigam associar estas imagens, nos planos visual e auditivo,
às palavras que estão tentando aprender. Mostrar ao disléxico uma imagem para
descrever o sentido de uma palavra poderia parecer um passo na direção certa,
mas isto não funciona muito bem.
Antes de atribuir a
dificuldade de leitura à dislexia, os pais e professores deverão descartar os
fatores a seguir juntamente com um parecer clinico: imaturidade para
aprendizagem; problemas emocionais; métodos defeituosos de aprendizagem;
ausência de cultura; incapacidade geral para aprender.
Para diagnosticá-lo
se o aluno é portador da dislexia é necessário descartar alguns fatores muito
comuns em sala-de-aula, tais como: dificuldades auditivas e visuais, lesões
cerebrais (congênitas ou adquiridas) falta de afetividade, fracasso escolar e a
hiperatividade. Depois de descartado todos estes fatores, com a ajuda de
profissionais especializados, são necessários conhecer o parecer da escola, dos
pais e levantar o histórico familiar e o desenvolvimento do aluno desde sua
concepção. Se tratado em tempo o disléxico pode contornar sua dificuldade na
leitura e na escrita, mas não deixará de ser disléxico. Procedimentos didáticos
adequados possibilitam ao aluno vir a desenvolver todas as suas aptidões, que
são múltiplas.
DISLEXIA E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
A criança disléxica
tem dificuldade de compreender o que esta escrita e de escrever o que está
pensando. Quando tenta expressar-se no papel o faz de maneira incorreta fazendo
com que o leitor não compreenda sua ideias.
Ao nascer, o ser
humano apresenta algumas estruturas já prontas, definidas, como, por exemplo, a
cor dos olhos, dos cabelos, o sexo. Outros ainda estão por desenvolver. Neste
ultimo caso encontra-se a parte do sistema nervoso, que precisa de condições
favoráveis para seu pleno funcionamento e desenvolvimento. Para entendermos o
porquê desta dificuldade precisamos primeiro saber se este aluno processa o
conhecimento na mesma área cerebral que o aluno não disléxico.
O cérebro dos
disléxicos é normal, constituído pelos neurônios que se comunicam entre si.
Divide-se em duas áreas: Esquerda e direito. Nos indivíduos normais a área
esquerda é responsável pela percepção e linguagem; subdividida em subáreas
distintas: uma processa fonemas, a outra analisa palavras e a ultima reconhece
as palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser
humano aprenda a ler e escrever. A criança só aprende a ler quando reconhece e
processa fonemas, memorizando as letras e seus sons. À medida que a criança
aprende a ler, outra parte do cérebro começa a se desenvolver com a função de
construir uma memória permanente que faz com que a criança reconheça palavras
com mais agilidade e sem grande esforço.
O cérebro das
crianças disléxicas, devido às falhas nas conexões cerebrais, não funciona
desta forma. No processo de leitura, os disléxicos só recorrem na arca cerebral
que processa fonemas de sílabas, pois a região cerebral responsável pela
analise de palavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a
área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança
disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A
leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê
aparenta ser nova e desconhecida.
A AVALIAÇÃO É IMPORTANTE?
Ela é fundamental para entender o que está acontecendo com o indivíduo
que está apresentando sintomas de distúrbios de aprendizagem. Além do que, é
através da avaliação multidisciplinar que se tem condições de um encaminhamento
adequado a cada caso.
Somente um
diagnóstico multidisciplinar identificará com precisão o que está ocorrendo. As
dificuldades entrem a leitura e escrita é fatores com maior incidência em sala
de aula, mas isso não implica que todos têm as causas em comum. Embora a
dislexia seja o maior índice, outros fatores também podem causar os mesmos
sintomas: distúrbios psicológicos, neurológicos, oftalmológicos e outros.
A equipe
multidisciplinar analisa o indivíduo como um todo, verificando todas as
possibilidades. Não se parte da dislexia, mas se chega à dislexia excluindo qualquer
outra possibilidade, por outro lado, se outro
for confirmado, o encaminhamento também se dará de modo que avaliado possa ter
um acompanhamento adequado. Para que o disléxico possa progredir e ter uma vida
estudantil mais prazerosa uma vez que as dificuldades são uma grande barreira
na vida destes. Quanto mais cedo for diagnosticado fica mais fácil de
trabalhar-se a dislexia.
-QUAL A IDADE IDEAL PARA SE FAZER UM DIAGNOSTICO?
Qualquer idade. Sendo
adulto, jovem ou criança, os testes serão adequados a cada faixa etária. É
certo que antes do ano de alfabetização poderá ocorrer um "quadro de
risco", ou seja, não pode ser confirmada a dislexia, mas também não se
descarta outro fator. Pode-se sugerir um acompanhamento e fazer uma observação
mais cuidadosa, até podermos diagnosticar com mais precisão após a alfabetização.
– DISLEXIA: DIFICULDADE OU DOM
Da mesma forma que o
lado negativo da dislexia apresenta as mesmas dificuldades, o dom da dislexia
também é diferente para cada pessoa. Entretanto, existem características gerais
que todos os disléxicos possuem em comum. Ser disléxico não significa que não
aprende a ler e escrever é somente uma dificuldade que poderá ser trabalhada e
superada. O disléxico ele não terá habilidade na leitura e escrita, mas poderá
desenvolver em outras áreas, como grandes personalidades se desenvolveram e
mostraram suas capacidades.
Alguns Disléxicos
Famosos, Inventores / cientistas, Albert Einstein, Thomas Edison, Alexander
Granham Bel, Charles Darwin.
Todas estas pessoas
superaram as dificuldades e sobressaíram muitos bem na vida profissional.
O dom da dislexia é o
dom do domínio. Quando alguém dominou alguma coisa, ele a aprendeu tão bem que
ele pode fazê-lo sem pensar sobre o que esta fazendo. Dominar algo é realmente
aprender algo. Se o processo de aprendizagem é o mesmo, então quando alguém
dominou alguma coisa, esta pessoa criou conhecimento necessário para fazer
aquela coisa. Segundo o autor ter dislexia não significa ser incapaz de
aprender alguma coisa ele tem a mesma capacidade que outra pessoa normal pode
ter. O pouco conhecimento dentro das escolas e das famílias pode prejudicar a
criança. Os professores muitas vezes julgam o aluno e podem até ridiculariza-lo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados
encontrados após as análises realizadas por meio de estudos demonstram que a
escola ainda não esta preparada para receber o aluno disléxico uma vez que o
professor não teve uma formação acadêmica para trabalhar com este aluno. A
escola não possui recursos didáticos adequados para o aprendizado deles.
Nota-se que o diagnostico precoce pode oferecer ao aluno subsídio para que ele
construa perspectivas de sucesso em todos os aspectos de sua vida.
A síndrome pode ser
identificada desde cedo - já que nasce com o indivíduo - principalmente na
alfabetização, quando a leitura e escrita são formalmente apresentadas à
criança. Os profissionais que realizam o seu diagnóstico são fonoaudiólogos,
que trabalham junto a psicólogos especializados no assunto. Os adultos que
fizeram um tratamento adequado terão desenvolvido estratégias que compensarão
estas dificuldades, facilitando-lhes a vida acadêmica.
A dislexia é uma
dificuldade que afeta principalmente a área de português pois, é nesta
disciplina que exige mais interpretação. Não que este aluno venha a ter
dificuldade.
É necessário saber em
qual ponto esse estudante está na aprendizagem para montar estratégias, para
que ele alcance um melhor percurso e êxito em sua vida escolar. Não adianta
fazer da descoberta, uma desculpa para uma possível falha comportamental. Uma
aprendizagem saudável pode até ir, além dos limites, de uma forma agradável,
continuada, com rotina e disciplina. É importante um teste de aptidão textual,
de inteligência e avaliação de leitura. Como seria sua compreensão gramatical.
É perceptível se o paciente tem consciência fonológica sobre o que está escrito
e o que ele próprio lê. A dislexia não se refere somente à dificuldade de
leitura. A escrita e a soletração também são afetadas. Uma pessoa, com dislexia
pode apresentar problemas emocionais, devido à falta de tratamento psicológico
diante do acontecimento. Para evitarmos um prejuízo acadêmico e frustrações, é
necessário um diagnóstico e um acompanhamento profissional, além de orientação
familiar e escolar, para que não se estabeleça culpa e descrença, e sim, uma
forma de compreender que a dislexia é uma dificuldade e não uma
impossibilidade, estabelecendo assim, quais as melhores formas de aprender.
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Postado por: E.M.S.Neves
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